Em um dia comum, um entediante dia comum...
daqueles que te faz querer surtar de tão comum, me encontro aborrecida encostada num canto. Dono me observa já ciente do motivo de meu silêncio.
Determinado a mudar isso, ele se aproxima. Silenciosamente, como sempre, feito uma Serpente venenosa. Seus passos não fazem barulho algum e ele surge bem perto de mim como um espectro.
Na tentativa de me fazer sentir bem, faz um carinho e me beija docemente... De um jeito que não costuma fazer. Retribuo seu carinho e volto a ficar quieta.
Inconformado, puxa meu cabelo e me beija forte. Naquele momento vi a oportunidade de mudar nosso dia: ATREVERIA-ME A NEGAR PRAZER AO DONO! Na esperança de provocar a possibilidade de um dia “incomum”...
Afasto o Dono levemente mostrando nenhum interesse em seu beijo. Parecia loucura o que estava fazendo. Uma Eskrava JAMAIS poderia negar prazer ao seu Dono! Mereceria ser cruelmente castigada! Bem, talvez para outro Senhor isso fosse muito válido, mas, para o Senhor que sirvo, NÃO. Ele sabia perfeitamente o que eu pensava e planejava fazer. Sabia que era uma das minhas formas de lhe dar prazer.
Já de Pau duro, ele entra no jogo. Me puxou novamente para me beijar e dessa vez me afastei reclamando que não queria. Fingindo que não queria...
Ele sorriu, com um puxão de cabelos me trouxe para si e me disse bem sério:
- VOCÊ QUER O QUE EU QUERO!
Afastei-o com força dizendo em tom mais alto que “não”. Saí de perto caminhando para outro cômodo, incentivando esse predador a me seguir...
De canto de olho vi seu sorriso. Sinal que estava gostando do jogo. Enquanto andava, ele me agarrou pelo pescoço e me cravou os dentes desconcertando-me e arrancando gritos de dor. Senti seu Pau duro feito pedra encostando na minha bunda. Me incentivando a resistir ainda mais!
Eu gritava e arranhava seu braço, que apertava meu pescoço, com força. Quando seus dentes finalmente largaram meu pescoço, fui empurrada contra a parede e levei vários tapas na cara. Com aquela expressão que adoro, de um predador selvagem pronto para me devorar, ele me lembra que faço o que Ele quiser.
Uma expressão séria e de indignação toma conta do meu rosto. Dou-lhe um empurrão e corro até o outro quarto e tento fechar a porta. Porém, ele é mais rápido e entra junto, empurrando-me com força. Caio no chão, ele tranca a porta e tira do gancho sua chibata. Meus olhos brilham ao vê-la. Me excita ainda mais...
- Vou te ensinar a Obedecer, Vadia!
Nossos olhos se encontraram e um podia ver no outro o quanto estávamos excitados. Enquanto estava caída no chão, me deu várias chibatadas, marcando meu corpo. Quanto mais tentava resistir mais forte batia. Sentia minha pele queimar com o impacto da chibata! Deixou-a de lado e me puxou pelo cabelo dizendo:
- Você é minha! E uso do jeito que EU quiser! Vagabunda!, disse ele enquanto dava fortes tapas em minha cara. Quase me arrancando lágrimas.
Rasgou minhas roupas me deixando nua, pronta para ser usada. FODIDA...
Tentei me soltar e empurrá-lo de cima de mim, mas quanto mais o empurrava mais forte me segurava. Quanto mais forte me apertava mais me machucava, mais NOS excitava...
Avistei uma tesoura por perto. Minha mente delirou ao vê-la... Alcancei-a e a apontei para ele. Fingindo de forma perfeita estar ameaçando-o.
Seus olhos pareciam pegar fogo! Uma mistura de raiva, tesão e muito Sadismo.
RAIVA...Algo extremamente raro de se ver no Dono... Fui descobrindo que sua raiva me excitava muito...especialmente aquela raiva DE MIM!
Ele aos poucos se afastou, deixando espaço para eu levantar. Quando levantei, ele me agarrou e tirou a tesoura da minha mão. Pressionou-a contra meu pescoço fortemente. Pressionava-a tão forte que quase podia senti-la perfurando meu pescoço.
Naquele momento, o medo tomou conta de mim, ele pressionava tão forte aquele objeto pontiagudo contra meu pescoço, que fiquei muito assustada e comecei a duvidar se era apenas um jogo.
Tentei afastá-lo, mas ele a segurava ainda mais firme contra meu pescoço. Fui ficando cada vez mais nervosa e a sentir tontura. Ele dizia no meu ouvido que eu pertencia a ele e em seguida cravou seus dentes em meu pescoço, enquanto a tesoura ainda me espetava. Meu corpo tremia por inteiro, perdi a noção do que era jogo e o que era real. Lágrimas escorriam dos meus olhos e o medo me fazia tremer. Senti seu sorriso enquanto ainda mordia meu pescoço. Era isso que ele queria, meu medo, minha dor, minhas lágrimas...
Senti algo escorrendo pelo meu pescoço...era sangue! Ele havia pressionado tão forte que me furou. Ao ver meu sangue escorrendo, ele pressionou ainda mais forte a tesoura e enfiou o Pau no meu cu. Gritei de dor! Ele me fodia com muita força, parecia me rasgar por dentro! Quanto mais eu chorava mais fundo ele fodia. Deixou de lado a tesoura e usou a mão para espalhar meu sangue. Esfregava pelo meu rosto e seios. A quantidade de sangue me assustava, mas ao mesmo tempo me excitava! Pressionou-me ainda mais contra a parede e chupou meu pescoço ensanguentado. Gemia perto do meu ouvido e me fodia ainda mais forte. Chupava todo meu pescoço e lambia o sangue que escorria de minha ferida. No mesmo lugar em que furou, me deu outra mordida! Um pranto desesperador tomou conta do meu ser. Meu corpo tremia numa incontrolável e desconcertante sensação de desespero. A dor me desorientava, sua respiração me excitava.
Soltou meu pescoço e com a boca lambuzada de sangue me beijou. Um delicioso beijo, com o sabor delicioso de sangue. Agora sim, estava do jeito que gostamos!
Interrompeu o beijo e me jogou no chão, segurou meus punhos acima da cabeça e me fodeu com força, com muita força! Com mais força do que antes! Me enchia de mordidas enquanto me fodia. Eu gritava e gemia seu nome, tentava me soltar e ele me prendia mais forte, me cuspia, xingava e fodia ainda mais forte.
Sentia o orgasmo crescendo dentro de mim, sabia que não poderia gozar sem sua autorização. Pedi para gozar e ele riu e negou.
-Se controla!
Não fez nada para ajudar a controlar, me fodia ainda mais forte. Já não aguentava mais segurar o orgasmo, implorava por alívio. E quanto mais implorava mais ele se divertia. Senti que aumentou a intensidade da penetração e o senti bem mais ofegante. Percebi que eu iria gozar, pois um êxtase doloroso já se concentrava no meu ventre. Não aguentava mais segurar!
-DONO!!!
-GOZA VADIA!!!
Gozamos juntos! Numa perfeita sintonia, nossos corpos tremiam, o ar parecia ter sumido de nossos pulmões. Não existia mais nada ao nosso redor, apenas nossos corpos suados e o tremor do orgasmo tomando conta do nosso ser.
Ao retomar o fôlego, ele pergunta:
-Estás bem, Eskrava?
-Sim Dono. Respondi ofegante.
-Ótimo.
Me puxando pelo braço, me encostou num canto, pegou sua chibata e disse:
-Obrigado pela deliciosa foda, Vadia imunda, mas estás de Castigo. NUNCA MAIS rejeite os carinhos de seu Dono.
Que tipo de Dono seria se não me castigasse pela rejeição? Mesmo que fosse para lhe dar prazer?
Sorri e agradeci pelo castigo...
Texto de Harpa de URANUS!